Chegamos a Carcassonne e fomos direto ao restaurante apontado na internet como o melhor lugar para se comer cassoulet, prato típico da região.
O cassoulet é o primo albino da nossa feijoada, com um toque mais chique porque, além da carne de porco, tem também carne e gordura de pato.
Infelizmente demos com o nariz na porta, mais precisamente com o nariz num cartaz escrito à mão que dizia: FERMETURE EXCEPTIONELLE.
Não tínhamos um plano B e o jeito foi entrar na cidade murada, no fervo turístico, e tentar a sorte em algum restaurante desconhecido.
A fome era tanta que mal chegamos na cidadela e entramos logo no primeiro restaurante que tinha cassoulet no cardápio.
Como bom restaurante pega-turista (leia-se pega-trouxa), a comida não era uma maravilha.
Ele não era ruim, mas eu achei muito pesado, gorduroso e com muito pouca carne. Veio um pedaço de linguiça e outro de pato. E só!
À tarde fizemos novas pesquisas na internet e desta vez fomos ao Auberge de Dame Carcas, um restaurante super bem recomendado pelos próprios clientes.
Reparem na diferença! Só de olhar dá para perceber que esse deu de dez a zero naquele.
Sorte do Fernando que conseguiu finalmente comer um ótimo cassoulet.
Eu tinha achado o do almoço tão pesado que não consegui comer outro no jantar.
O jeito foi apelar para uma saladinha...
... e para o onipresente fromage blanc como sobremesa.
Também apelei para boas garfadas no prato do Fernando e pude atestar que o verdadeiro cassoulet não é pesado e gorduroso. Assim como a nossa feijoada, quando bem feito, ele só é pesado. Culpa da "sustança" dos ingredientes.
Engraçado que desta vez, apesar de perceber que eu gostei muito mais do prato dele do que do meu, o Fernando não se ofereceu para trocar comigo...
Que feio, Fernando.
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