quinta-feira, 27 de março de 2014

Paris - Il Vino*


O Il Vino é o restaurante do sommelier Enrico Bernardo, eleito o melhor do mundo alguns anos atrás.
Ele ficou famoso trabalhando no hotel George V, em Paris, e resolveu abrir sua própria casa, perto da Torre Eiffel.
Uma curiosidade, momento Fernando: o George V foi construído pela família proprietária do La Tour D'Argent (estou pagando a conta até hoje!) e é um dos hoteis mais chiques de Paris.
Outra curiosidade: o Enrico Bernardo é super simpático! Na foto abaixo, é ele à esquerda, sentado conosco, batendo um papo.

Fomos ao restaurante com os amigos brasileiros Lu e Tolovi e com os franceses Patrick e Arlette Dumoulin, na casa de quem almoçamos no ano passado em Reims (tem um post sobre isso em algum lugar do passado no blog).
O restaurante tem uma proposta muito divertida. Você não escolhe nem a comida, nem os vinhos. Opta por uma das duas opções: tour pelo mundo ou tour por França e Itália, baseadas na nacionalidade dos vinhos a serem servidos. Quais serão eles e quais pratos os acompanharão, é surpresa!
Meu menu, claro, foi harmonizado com água e suco de laranja, que só fizeram por causa da minha gravidez, porque o negócio aqui é realmente devotado ao vinho.
Os demais optaram por França e Itália. Segundo o Fernando, foi bem difícil adivinhar o que era servido. Eles até que acertaram bastante, mas teve um vinho austríaco que o sommelier enfiou de brincadeira no meio da história que embananou todo mundo. 

Iniciamos os trabalhos com uma mousse de raiz forte com pepinos fria, muito leve.

Depois, uns croquetes de frutos do mar (não comi, óbvio) e um folhado.

Salmão cru para mim, porque o próximo prato do restante da mesa era de crustáceos. Sim, como peixe cru mesmo estando grávida. Duvido que as japonesas façam nove meses de jejum no Japão...

Para os demais, lagostim com um caneloni de guacamole. Todos suspiraram, mas eu sufocaria!

Este peixe era um rouget sob uma cama de vegetais e macarrão oriental. Muito bom.

A massa, um delicioso ravioli recheado de batatas com trufas negras, raladas na hora sem dó (do nosso bolso). 

A carne foi um steak de origem da Bavária, incrivelmente macio, com molho de vinho e aspargos.

Antes de passar para o doce, a tradicional transição francesa: queijo! Só que seguindo as origens do dono, o queijo era um parmesão. Sempre sinto falta dessa inclusão do queijo nas refeições quando volto ao Brasil. 

Já no território dos doces, mas ainda antes da sobremesa, um sorbet de laranja sanguínea maravilhoso!

A sobremesa em si foi esse baba ao rum com frutas cítricas.

No fim, claro, as gourmandises.

O jantar estava ótimo. Os vinhos, segundo todos, eram muito bons. A comida, realmente especial (não é por acaso que o restaurante é estrelado pelo Michelin). Sem falar na alegria dos homens, que pareciam crianças perto do melhor sommelier do mundo. Imagina se fosse a Gisele Bündchen...

Nenhum comentário:

Postar um comentário