Basta se aproximar do lugar para entender o porquê da paixão dela pelo lugar. Tem muiiiito maluco beleza!!! Parece até uma viagem no tempo em que se desembarca em um Woodstock mais moderninho.
Tem diversas barracas que vendem roupas, artesanato e badulaques em geral. As de comida são das mais diferentes nacionalidades: argentina, peruana, polonesa, turca, até churros brasileiros tem!
Chegamos lá por volta de 10h e as barracas de comida ainda estavam abrindo, por isso acabamos comendo em um café.
O Fernando pediu um lanche que era bem maior do que ele pensava.
Ainda bem, porque pelo tempo que demoraram para chegar à mesa, tinham que valer a espera mesmo.
Saímos do mercado e fomos passear pela Oxford Street (rua da muvuca que vive cheia de turistas) até dar a hora da nossa reserva para o almoço.
E a reserva era no MAZE, do Gordon Ramsay, meu chef favorito (acompanhado de perto pela Bella Masano do Amadeus)!
Esse foi o quinto restaurante dele em que comemos, o segundo em Londres. Em todos eles, inclusive nos dois de NY e no de Las Vegas, a comida é maravilhosa e nunca comemos um prato mais ou menos. Todos são espetaculares, ainda que os ingredientes sejam simples.
Para mim, toda a graça dos restaurantes do Gordon Ramsay está em justamente usar ingredientes simples e transforma-los em verdadeiros banquetes.
Como tínhamos comido há pouco tempo no mercado de Camden, nao quisemos fazer o menu degustação mais completo e escolhemos um com três pratos mais sobremesa.
Meu primeiro prato foi uma sopa fria de agrião com salmão defumado e creme fresco. Tem que ser muito bom para transformar agrião em algo gostoso! Até esse almoço, a melhor coisa que eu ja havia provado com a verdura era o xarope Melagrião...
O Fernando escolheu uma terrine de pato com foie gras, cereja e gelatina de Sauternes. Segundo ele, para comer de joelhos. Eu ja acho que tem que comer de joelhos para ir pagando os pecados por comer foie gras. Morro de pena dos gansinhos superalimentados. O Fernando nem liga... Ele diz que ele também é superalimentado e nem por isso sofre.
Em seguida, comi pedaços de coxa de frango com a pele bem sequinha e crocante. Tão gostoso que nem lembrei que a pele tem colesterol.
Pedimos o mesmo prato principal, um carne que desmanchava, acompanhada de purê de batatas e cogumelos. O purê é maravilhoso porque é feito com quilos de manteiga. Colest.... O quê?
Minha sobremesa foi uma delicada torta de pêssego com sorbet de framboesa.
A do Fernando era um frozen de banana com biscoitos crocantes.
Comemos bem e sem preocupação com calorias e afins. Nosso compromisso é com a diversão e a preocupação é, no máximo, se o vinho vai combinar com a comida.
Em homenagem ao bairro favorito da Amy: esquentamos com o colesterol? No, no, no! (Só depois da volta. Ibirapuera que nos aguarde!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário