sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Day 1 in London - St. John

Mais um restaurante  para se comer porco. Dá para perceber que adoramos o bichinho.
Eu sou neta de mineiros e desde cedo aprendi a me deliciar com leitoa à pururuca feita no forno a lenha. 
Os "arquitetos" do forno, construído na casa dos meus avós paternos, eram parentes e amigos que vieram da gloriosa Córrego do Bom Jesus/MG especialmente para a missão. E foi nesse forno que eu comi leitoa assada em incontáveis dias de Natal. 
No jantar de hoje, nesse restaurante de Londres chamado St. John - head to tail, eu viajei no tempo e comi uma carne de porco deliciosa, tenra, saborosa,molhada e temperada de maneira primorosa, tal qual a minha avó Anésia fazia. 
O restaurante é bem descolado, com cara de nem-me-esforço-mas-sou-legal. 

Quando a comida chega à mesa a gente percebe que eles se esforçam, e muito, para serem MEGA bons.  
O Fernando comeu cabeça de porco e legumes como entrada e eu preferi ficar só no pão com manteiga. 
Nas palavras dele: "esse prato é feito para os fortes". Não é o meu caso. Só vou comer essas partes fortes quando as partes boas estiverem extintas. Trocando em miúdos, só vou comer miúdos e afins quando não tiver mais pernil no mundo. 
Veio então o prato principal, um pedaço de costela de porco com verdura. 
Como diriam lá em Minas, pense num trem bão! Estava maravilhoso! 
Para acompanhar, vinho especialmente dedicado aos Rolling Stones, como dá para ver pelo rótulo (e pela camiseta do Fernando ao fundo).
Num momento de puro deleite com a comida, o Fernando disse que aquele era o melhor porco que ele já havia comido. 
Apesar de ter adorado, eu não posso dizer o mesmo, porque faltou um toque especial. Faltou aquele sabor inigualável de casa de vó. 

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