Day 2 in London (Part II) - Harrods

A Harrods já pertenceu à família Al Fayed e o lema dessa loja de departamentos é que você pode encontrar tudo o que precisa aqui, desde uma agulha até um elefante.

Não consigo pensar em nenhuma utilidade para um elefante, mas o lema não deixa de ser simpático. 

O prédio da Harrods fica pertinho da estação Knightsbridge do metrô e merece ser visitado ainda que não se pretenda comprar nem uma agulha. Caso você estiver precisando de um elefante, corra para lá porque não há lugar melhor no mundo para tal aquisição.

A loja tem uns dez andares, mas vamos focar nas comidas, que é o nosso fraco (alguém já percebeu isso??). 

É possível fazer altos jantares em casa sem nem pisar na cozinha, porque eles vendem "de um tudo". Só cozinha quem quer e quem gosta. 

E ainda tem o setor de frutas e verduras,

de peixes e frutos do mar,

de café, chá e chocolate

de vinhos (preciso falar que alguém parece criança na Disney aqui?)

É tanta coisa junta que até atordoa e é preciso foco para não se perder entre os seis andares dedicados ao consumismo. 

Como nosso consumismo estava sob controle (culpa do dólar descontrolado), só tomamos sorvete na sorveteria que fica no segundo andar. 

Dois milkshakes minúsculos perto do tamanho das taças de sorvete que são servidas aqui.

Com controle ou sem nenhum, tal qual as chinesas, cheias de sacolas da Louis Vuitton, a Harrods é uma perdição!

Aqui você se perde entre tantas lojas, perde a conta das calorias ingeridas, perde o marido de vez em quando (mas grita "Fêêê" e ele aparece), mas o que mais perdi foi a vergonha de só entrar pra perguntar o preço. Afinal, nao perdi a noção matemática de que 1 libra = 4 reais!