Como entrada, aproveitando o tempo mais fresco por causa da chuva, o Fernando pediu sopa de cebola. Eu não pedi entrada e guardei espaço para a sobremesa.
Pedi uma poitrine glacée que nada mais era do que um bife de carne de porco com um molho barbecue por cima. Para acompanhar, arroz, porque estou começando a sentir falta da dupla dinâmica arroz-feijão.
Tem que ser paciente para não engolir nenhum dos trinta e dois ossos que compõem o pé do agora perneta porquinho. E como eu sei que são trinta e dois? Voilà!
A comida é boa, mas o serviço deixa a desejar. Não que isso seja novidade na França, porque aqui garçom se acha popstar e só vem até a mesa quando dá na telha. Nem tente chamar ou, pior, dar um assobiozinho, porque você só irá receber uma careta de tédio como resposta.
A sobremesa foi uma torta de maçã com sorvete de caramel au beurre salé. Confesso que esperava bem mais quando vi a sobremesa no cardápio, mas pela foto dá pra ver que a torta não era a mais gostosa do mundo.
Tinha gosto (e cara) de torta pronta congelada, daquelas que se compra no Pão de Açúcar por um precinho camarada só porque o prazo de validade está perto.
Para acompanhar o café, um simpático suspiro.
Percebe-se, logo na primeira garfada, que a carne do pé do porco é bem gorda, o que, claro, a deixa ainda mais saborosa. Só não se preocupe com a gordura nesse lugar. O porquinho perdeu o pé para te servir. Enfie-o no balde sem remorso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário