quarta-feira, 31 de julho de 2013

Jour 5 à Paris - Le Chalet des Îles

Logo depois da aula, quando estávamos no metrô, indo para o restaurante escolhido para o almoço, duas mulheres tentaram enfiar a mão na minha bolsa para pegar minha carteira, mas eu percebi a tempo e consegui evitar o crime. Claro que isso me deixou estressada e nervosa, mas nada que comprometesse meu apetite.
Dessa vez, seguimos uma das dicas do blog Conexão Paris e fomos ao Chalet des Îles, localizado em uma ilhazinha dentro do Bois de Boulogne.
Gostamos muito do restaurante, o que só reforça a teoria de que blogs podem ser muito úteis! ; )
Para começar, o lugar, ao qual se chega de barco (uma travessia de menos de 2 minutos, mas tá valendo!) é lindo e inspirador. Certamente, se eu tivesse escrito o post lá mesmo, o texto teria saído muito melhor...
Como chegamos um pouco tarde (culpa da aula que acaba às 13h), a cozinha estava prestes a fechar e tivemos que decidir logo o que queríamos como entrada e prato principal. Assim, sem muito tempo para ler todas as opções do cardápio e ver com cuidado se alguma receita levava crustáceo (sim, sou alérgica. Devem ter jogado uma praga em mim e pegou, porque AMO camarão!), escolhi uma tábua de frios ibéricos e filé com molho bérnaise e batatas dauphines. Para quem, assim como eu, não conhece essas batatas, imagine uma bolinha de purê frito. É muito boaaaa! Vieram quatro no meu prato e eu dei uma para o Fernando, porque achei que não fosse conseguir comer todas. Ai, se arrependimento matasse! Quando vi que eu aguentaria comer dezoito, olhei para o prato dele e ele já tinha mandado ver. Nem deu para pedir de volta... Rs
O Fernando, gourmet que só, pediu foie gras de pato com geleia como entrada e magret de pato com ervilhas tortas, batats e cogumelos. 
Ele acabou se dando bem, porque eu não curto pato e não tive compensação pela doação da batatinha mega gostosa. : )Como sobremesa, dividimos um doce chamdo crumble. Segundo o maridão, é uma sobremesa bem conhecida, mas eu nunca tinha ouvido falar. Num potinho, são colocados pedacinhos de morangos, pêras e maçãs cozidos, sorvete de baunilha e farofa de Speculoos, o biscoito belga que eu amo e compro de quilo quando encontro.

O vinho que tomamos ao longo do almoço foi um Côtes du Rhône assinado pelo Jean Alesi. Assim como o piloto, era bom e simpático, mas nada de excepcional.

O vinho pode ter sido "marromenos", ou como eles dizem por aqui, pas mal, mas a comida estava PARFAITE e o lugar era TRÈS JOLI. E vive la France!
Agora gastei, hein?!


2 comentários:

  1. Muito bom viajar com vocês!!!! Beijos

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  2. se a conheço, o incidente, ao contrário, deve ter aumentado seu apetite...

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