Jour 5 à Paris - Le Chalet des Îles

Logo depois da aula, quando estávamos no metrô, indo para o restaurante escolhido para o almoço, duas mulheres tentaram enfiar a mão na minha bolsa para pegar minha carteira, mas eu percebi a tempo e consegui evitar o crime. Claro que isso me deixou estressada e nervosa, mas nada que comprometesse meu apetite.

Dessa vez, seguimos uma das dicas do blog Conexão Paris e fomos ao Chalet des Îles, localizado em uma ilhazinha dentro do Bois de Boulogne.

Gostamos muito do restaurante, o que só reforça a teoria de que blogs podem ser muito úteis! ; )

Para começar, o lugar, ao qual se chega de barco (uma travessia de menos de 2 minutos, mas tá valendo!) é lindo e inspirador. Certamente, se eu tivesse escrito o post lá mesmo, o texto teria saído muito melhor...

Como chegamos um pouco tarde (culpa da aula que acaba às 13h), a cozinha estava prestes a fechar e tivemos que decidir logo o que queríamos como entrada e prato principal. Assim, sem muito tempo para ler todas as opções do cardápio e ver com cuidado se alguma receita levava crustáceo (sim, sou alérgica. Devem ter jogado uma praga em mim e pegou, porque AMO camarão!), escolhi uma tábua de frios ibéricos e filé com molho bérnaise e batatas dauphines. Para quem, assim como eu, não conhece essas batatas, imagine uma bolinha de purê frito. É muito boaaaa! Vieram quatro no meu prato e eu dei uma para o Fernando, porque achei que não fosse conseguir comer todas. Ai, se arrependimento matasse! Quando vi que eu aguentaria comer dezoito, olhei para o prato dele e ele já tinha mandado ver. Nem deu para pedir de volta... Rs

O Fernando, gourmet que só, pediu foie gras de pato com geleia como entrada e magret de pato com ervilhas tortas, batats e cogumelos. 

Ele acabou se dando bem, porque eu não curto pato e não tive compensação pela doação da batatinha mega gostosa. : )Como sobremesa, dividimos um doce chamdo crumble. Segundo o maridão, é uma sobremesa bem conhecida, mas eu nunca tinha ouvido falar. Num potinho, são colocados pedacinhos de morangos, pêras e maçãs cozidos, sorvete de baunilha e farofa de Speculoos, o biscoito belga que eu amo e compro de quilo quando encontro.

O vinho que tomamos ao longo do almoço foi um Côtes du Rhône assinado pelo Jean Alesi. Assim como o piloto, era bom e simpático, mas nada de excepcional.

O vinho pode ter sido "marromenos", ou como eles dizem por aqui, pas mal, mas a comida estava PARFAITE e o lugar era TRÈS JOLI. E vive la France!

Agora gastei, hein?!

Jour 4 à Paris - L'Epi Dupin

Mais uma vez, seguimos a indicação de amigos e fomos ao L'Epi Dupin para almoçar.

Pedimos o menu mais simples, com entrada e prato principal, sem sobremesa. 

Antes da entrada, o chef mandou uma sopinha fria como cortesia, um "amuse bouche" muito refrescante. Essa parte amarela, que parece uma gema de ovo, na verdade é um sorbet de legumes suave e cheio de sabor.

Eu e o Fernando escolhemos a lasanha de berinjela como entrada e adoramos. Esse molhinho verde tinha um sabor diferente, daqueles que a gente não está acostumado a sentir. Achei melhor não perguntar o que era...

Nossas escolhas de prato principal foram diferentes. Enquanto o Fernando escolheu comer cordeiro com legumes, eu pedi um filé de peixe com chutney de tomate e molho de fromage blanc. 

Não teve sobremesa, mas o Fernando pediu queijos de cabra com azeite perfumado. Reparem no capricho do pão no formato de uma rosa!

Ao final do almoço, comentamos como nossas escolhas foram lights. Ainda bem! Porque se continuássemos no ritmo do primeiro dia, podíamos acabar entalando no Arco do Triunfo... Rs

Jour 3 à Paris - Le Comptoir de la Gastronomie. O dia em que eu comi escargot

Hoje começamos a frequentar as aulas na Alliance Française e tivemos que ir ao supermercado depois, por isso o almoço foi bem tarde, por volta de 16h.

Fomos ao Comptoir de la Gastronomie, indicado pelo Alain Ducasse e por uma tia do Fernando como uma opção para se comer bem e barato em Paris. 

Como entrada, pedimos uma tábua de frios, que aqui eles chamam de "planche de charcuterie", e estava muito boa, com alguns salames, presuntos e outras coisas mais exóticas, feitos no próprio restaurante. 

Não sei se pelo cansaço de ontem (caminhamos cerca de 25km) ou pelo calor, mas eu não estava com muita fome e não quis pedir mais nada depois dos frios. 

O Fernando, em compensação, pediu uma dúzia de escargots só para ele, porque eu não curto a ideia de comer caramujo. E não adianta falar que é chique e fino comer escargot porque é lesma do mesmo jeito! 

Esse é o prato do Fernando, que até que é bem bonitinho e tinha um cheiro de alho delicioso. 

Para quem, assim como eu, não tem muita familiaridade com as lesminhas, é preciso usar uma pinça especial para segurar a concha e, com um garfinho, retirar a gororoba. 

O Fernando comeu com tanto gosto, quase chorando de emoção a cada garfada, que eu fiquei curiosa e resolvi tomar coragem e experimentar um. 

Não gostei nem um pouco!!! Parecia que eu estava comendo um tijolo gosmento temperado com alho. Tinha muuuuuiiiito gosto de terra e, aparentemente, é esse gostinho que faz o treco ser tão especial. 

Depois, pensando na experiência, achei bem emblemático que, no dia em que começa a reforma na nossa casa em SP, com vários tijolos vindo abaixo, eu tenha tido a coragem de praticamente mandar um tijolo goela adentro!

Jour 2 à Paris - Andamos como nunca, comemos como sempre

Almoçamos no Ma Bourgogne, que fica no Marais, mais precisamente na Plâce de Vosges. Temos a informação de que Catherine Deneuve mora nas redondezas e já foi vista jantando aqui. Não tivemos tanta sorte e dividimos a mesa com um casal de alemães nada simpáticos.

O cardápio deixa bem claro que o carro chefe do restaurante é o steak tartare. Seguimos o cardápio e não nos decepcionamos!

Não pedimos entrada ou sobremesa e a porção de steak tartare nos manteve bem alimentados por várias horas. 

Para acompanhar o steak, um "pichet" (450ml) de vinho Fleurie, que é um cru de beaujolais, e água da torneira, que é de graça e muito boa!

Como não teve sobremesa no restaurante, algum tempo depois comemos alguns macarons da Ladurée. 

Os macarons são maravilhosos como aqueles vendidos no Shopping JK, mas confesso que eles ficam até mais gostosos aqui, onde  podem ser pagos com moedas...

O lanchinho da tarde foi um mil folhas com capuccino gelado, no Café de la Paix. Muito bom e muito leve! Nem parece que tem umas mil calorias. Mas a guerra contra a balança é docemente perdida no café da paz...

Jour 1 - Começa a Temporada em Paris!

Chegamos hoje a Paris e aqui passaremos três semanas estudando francês e explorando a cidade mais visitada do mundo. 

Nosso voo de conexão atrasou e chegamos mais tarde do que esperávamos e mais cansados do que gostaríamos. 

Tínhamos pensado em sair para jantar hoje, mas o cansaço falou mais alto e resolvemos comer em casa. Aliás, temos uma casa em Paris! Mais precisamente um apartamento alugado pelo site www.airbnb.com. Super recomendamos!

Aqui está a mesa com tudo que compramos no Casino que fica pertinho de casa: 

Alguns frios, queijos, aspargos, tomate cereja, pão e vinho. Precisa de mais???

Sim, precisa!!! De sobremesa!!! E cá está ela:

Fromage blanc (que lembra muito aqueles iogurtes naturais, só que bem mais gostoso) e açúcar cristal. É só misturar e torcer, rezar e fazer promessa para conseguir parar de comer, porque é uma delicia! Com muito esforço, conseguimos parar antes de terminar o pote de 1kg... 

Agora é hora de dormir, sem muito esforço, apesar do céu claro às 21h30. 

AU REVOIR!!!

Ken manda bem - Shin Zushi

Como nossa casa está toda encaixotada para a reforma que irá rolar durante as nossas férias, o jeito foi sair para jantar. Ô, sacrifício!!!

A ideia era comer um sanduba, mas no meio do caminho houve uma pequena mudança de planos e acabamos no Shin Zushi. 

Chegamos cedo e por isso conseguimos lugar no balcão, porque o lugar é super concorrido.

Optamos pelo menu degustação intermediário e ficamos nas mãos do chef Ken Mizumoto. Que bela escolha!

Nada de combinado de salmão e atum em uma barquinha... O que veio foi uma sequência surpreendente de sashimis, pratos quentes e sushis fresquíssimos que eram preparados na nossa frente e enchiam os olhos, a boca e o nariz. 

Foram muitos pratos e muitas descobertas! Vamos colocar só alguns, porque foram váááários... 

Garoupa curtida no shoyo, bottarga ralada (ovas secas e salgadas), casca de limão siciliano ralada, uni (ouriço do mar) e ovas de salmão. 

Tempurá de figo (sim, pode fazer cara de espanto) e abobrinha, com sal de chá verde.

Particularmente, não sou muito fã de misturar doce com salgado e nunca consegui entender qual é a graça de se colocar pedaços de maçã na maionese ou uva passa no arroz, mas adorei esse tempurá! A massa é muito leve e esse salzinho dá um toque todo especial. 

Polvo com sal vulcânico havaiano (é bem forte, tem que colocar só um pouquinho) e flan de ovos com cogumelo e pedacinhos de frango.

O meu favorito da noite. Sushi de toro levemente tostado no maçarico. Que sabor e que textura!

Na categoria obra de arte, omelete japonês. Segundo o chef Ken, dá um trabalhão para fazer e o passo-a-passo pode ser visto no site do restaurante: www.shin-zushi.com.br

A sobremesa foi sorvete de chá verde que, a propósito, tem MUITO gosto de chá verde. Como eu não gosto de chás em geral, não curti muito. O Fernando gostou!

Eu parei a degustação antes do fim, porque já estava mega satisfeita e era muita comida para mim. O Fernando continuou até o fim, firme e forte! Honesta e gentilmente, o chef cobrou a minha parte como se eu tivesse escolhido o menu mais simples, que é mais enxuto e, claro, mais barato. 

Valeu muito a pena ter feito o menu degustação e ter confiado nas mãos do chef Ken. Lá no Shin Zushi, Ken arrisca.................. se dá bem!

Ah, o restaurante fica na Rua Afonso de Freitas, 169, no Paraíso

Despedida no Bassi

      Como vamos passar uma temporada fora do país, fizemos uma "despedida" no Bassi com os amigos muito amigos! O frio estava de matar, mas os amigos fiéis, saudáveis e que estavam em SP (perdoamos os adoentados e os viajantes) marcaram presença.

       Depois de algumas linguiças de lombo como aperitivo, veio a costela do contrafilé, acompanhada de palmito assado, farofa e tortilla. 

      Uma costela serve, em média, cinco pessoas. Matematicamente falando: uma costela = cinco pessoas felizes!

      Se você está imaginando aquela costela gorda, servida por algum falso gaúcho de bombacha, prepare-se para se surpreender. 

       A carne é suculenta e muito tenra, além de ter um sabor incrível!

       O fim do jogo do Atlético, merecidamente campeão da Libertadores, coincidiu com o fim do nosso jantar de despedida. Se bem que despedida e Bassi não combinam muito... Lá é sempre "até breve"!

       

** YES, WE C.O.M.E!! **

O endereço do restaurante é Rua 13 de maio, 668, Bela Vista.

Vinheria Percussi - noite especial

          A ideia era ter feito esse post ontem mesmo, logo depois do jantar, mas depois que eu terminar de descrever tudo o que comemos e bebemos vai ficar fácil entender a razão da POSTergação.

       O jantar de ontem foi com amigos especiais que viraram sócios em duas garrafas de vinho também muito especiais trazidas dos States, já que o preço delas no Brasil é um absurdo! Eis as popstars:

         Antes de ser servido o menu com trufas negras, comemos o couvert de pães variados e manteiga, além de uma porção de presunto cru. Para acompanhar, champagne e um Tondonia Reserva branco 1991.

     O menu começou com bruschetta de marscapone e trufas negras, ainda acompanhada pelo champagne e o vinho branco.

        Em seguida veio carpaccio de filé com cogumelo, parmesão e trufa negra. As estrelas da noite foram então abertas. As duas garrafas eram de 1967 e, apesar do risco de o vinho ter se deteriorado com o tempo, ambas estavam maravilhosas!

          O menu continuou e foi servido um risotto de três cogumelos, parmesão, flor de lótus crocante e muita trufa negra ralada por cima. Delicioso!

          Para terminar, a sobremesa foi um zabaione suave e cremoso que combinou muito bem com o Sauternes 1997 (não lembro qual foi...).

          Voltamos para casa animados com a ideia de postar tudo logo e dividir com vocês essa experiência tão gostosa, mas o termômetro marcava 5 graus e cada garrafa de vinho tinha graduação bem maior do que isso...

        

     

          

Chez "Les Sogres" - atualizado com receita!

A experiência gastronômica de hoje foi privê, na casa dos sogrões, por isso o gracejo com o título deste post.

Antes de virmos para cá, passamos no Friccò e compramos alguns frios artesanais e focaccias. 

Começando pelo salame, que é mais fácil de ser identificado, em sentido horário: lombo, ciabuscolo, copa e, no meio, mortadela. Todos são uma delícia!

Mas as delícias de verdade ainda estavam por vir... GOULASH DO SOGRO E PUDIM DE LEITE DA SOGRA!!!

E olha que eu não estou querendo fazer média... O almoço e a sobremesa estavam demais!

O Goulash é um prato da culinária húngara e é feito com músculo, páprica, molho de tomate e bacon. Depois de muito tempo na panela de ferro, o músculo fica molinho e com um sabor divino. Para acompanhar, arroz e purê de batatas. Tudo by Cacalo Kfouri!

A sobremesa, atendendo a pedidos, foi a especialidade da sogra: pudim de leite. É o melhor pudim de leite do mundo! E nora não puxa o saco de sogra. Se eu estou falando que é o melhor é porque o pudim é demais mesmo!

Já comemos o pudim de leite do Dalva e Dito e logo na primeira colherada pudemos dizer que, sim, o Alex Atala faz um pudim excelente, mas o da minha sogra é melhor! Se eu tiver a chance, um dia falo isso pra ele (e saio correndo em seguida, para não apanhar...rs). Reparem na segunda foto como ele não tem nenhum furinho. É muiiiito cremoso e doce na medida certa!

E para completar a perfeição desse almoço, saímos sem pagar a conta!

Atendendo a pedidos, aqui vai a receita do Goulash do sogrão (para seis pessoas):

Ingredientes:

2 quilos de músculo de traseiro de boi

1,5 quilo de cebola bem picada

um vidro e meio de passata de tomate

150 gramas de bacon em cubos

uma colher de sopa de páprica doce

uma colher de sopa de páprica picante

uma pitada de noz moscada

sal

Modo de fazer:

Dou uma limpada na carne, tiro nervuras e artérias, mas a gordura eu deixo, e corto em cubos de uns 2 centímetros.

Pico a cebola muito bem picada, corto em cubos o bacon.

Numa panela de ferro, de preferência, em fogo bem baixo, "derreto" os cubos de bacon. Quando tiverem soltado bastante gordura, levanto o fogo e puxo as cebolas até ficarem amarelas. Feito isso, frito a carne até que fique cinza. Então, junto a passasta,  misturo bem, acrescento as pápricas e um pouco de sal. Tampo a panela, baixo o fogo, e deixo cozinhando por umas três horas, dando umas mexidas de vez em quando. Se o molho secar muito, ponho água fervendo.  Quando a carne estiver macia, provo o molho e faço a correção de sal e páprica picante. Deixo cozinhar mais um pouco, ponho a pitada de noz moscada, e seja o que Deus quiser...

L'Entrecôte d'Olivier - Ótimo para os indecisos!

               Se você fica um pouco perdido com cardápios cheios de opções e é sempre o último da mesa a escolher o prato, esse restaurante do Olivier Anquier é a sua salvação! Lá só tem um prato, o entrecôte, e um acompanhamento, batata frita. 

    

          Antes do prato principal, são servidos uns pãezinhos e manteiga como couvert (cobrados à parte) e, como entrada, para diminuir o peso na consciência, um prato de salada de folhas verdes (nem vou colocar a foto da salada porque o nome é bem autoexplicativo).

          Aqui está a foto do prato que reina absoluto no cardápio:

           O molho é secreto, mas temos quase certeza de que tem fígado batido com um monte de ervas. O ponto da carne é você quem escolhe e o garçom anota a sua preferência na própria toalha de papel sobre a mesa. A carne desmancha na boca. O molho é muiiiito saboroso e até quem fez careta quando leu sobre o fígado vai gostar!

           De sobremesa, enquanto eu, fiel à minha promessa de ficar um ano sem comer chocolate, comi a torta de maçã com sorvete de creme, o Fernando pediu mousse de chocolate, que o garçom traz até a mesa em uma tigela enorme e põe no seu prato ali na hora, o tanto que você quiser! Ele disse que estava deliciosa! A minha torta estava muito boa, mas não é a melhor torta de maçã que eu já comi (a melhor é a Tarte Tatin do Gordon Ramsay, não dá pra competir... rs).

         

          E enquanto os vários azulejos formam uma bela fachada, um só prato no menu faz um belo restaurante!

Ó nóis aqui traveis - Bassi

Cá estamos no Bassi de novo! Gostamos muito do lugar e nossos amigos idem. Resultado: quase sempre alguém marca um encontro aqui. 

Para mim, a fraldinha é imbatível! Outras carnes também são ótimas, mas a maciez e o sabor da fraldinha são inigualáveis. Para acompanhar, palmito assado, farofa e arroz biro-biro. Nada light, tudo de bom!

Hoje estamos menos carnívoros e a estrela da noite está sendo a tortilla. 

Estava ótima, mas só peça se vc não estiver morrendo de fome nem for muito ansioso, pq demora um moooonte pra ficar pronta. 

Outro sucesso é o Festival da Costela do Contrafilé.

Mas isso vai ser assunto de post na semana que vem, pq sim, a próxima vinda ao Bassi já foi marcada...

El Kabong Pinheiros - 17/07/2013

Post com gostinho de nostalgia... Para mim, porque fomos até lá encontrar o Bocão, um amigo das antigas que estudou inglês comigo em Cambridge, em 1999. Para o Fernando, porque ele não ia ao restaurante desde 1994!!!

Infelizmente, só o gostinho de nostalgia valeu, pq o da comida...

Para começar, pedi um drink chamado Festa da Uva, com saquê e uvas verdes, e qual não foi a minha surpresa ao ver que tinha uma larvinha se mexendo do lado de fora do copo. Penetra na minha festa da uva!!! Na hora pensei: mando o drink de volta para a cozinha e corro o risco de receber novos convidados indesejáveis na festa ou fico quieta, tiro o bicho e confio no poder esterilizante do álcool? Fiquei com a segunda opção, segura de que já comi coisa muito pior por aí, sem nem desconfiar, e sobrevivi. 

Os pratos estavam meio borrachudos e frios, mas uma qualidade tem que ser exaltada: como eles chegam rápido à mesa! 

Ganhamos Kabong dollars, que dão direito a repetir o prato numa outra oportunidade, "de grátis". Não vamos usar e já os ofereci a algumas pessoas. Ninguém quis...

Percebo, com uma pitada de nostalgia, que nem todos os dólares estão em alta. 

Friccò - Festival da trufa negra

Atualmente não está mais rolando o festival, o que é uma pena. Todos os pratos estavam ótimos! Claro que com trufa negra é difícil algo ficar ruim, mas a combinação dos ingredientes é essencial para valorizar o sabor da trufa. O chefe Sauro e o garçom Luciano são hiper atenciosos e tiram qualquer dúvida do cardápio e da carta de vinhos. Aliás, se estiver disposto a gastar um pouco mais, vale pedir a carta especial. E tin tin! 🍷🍷

Os pratos que ilustram esse post, todos devidamente "trufados" são: gnocchi com carne de porco, bife a cavalo e risoto, carpaccio com parmesão e polenta. Tava boooom!